ouvre tes yeux e eis o encontro
dos cílios separados, do tanto construído
do tanto representado à frente
no teu quarto que nada mais é que quarto
ne ferme pas tes yeux ouvre ton âme
que tudo está tão pronto
e o corpo é sempre corpo
que se está liberto é como se fosse
alma e deus manifesto
nos teus pés procurando o chão
no vento em correnteza vindo da janela
e lá vem dia, que é nada mais que dia
sois ton esprit de finesse
que ali não se ignora
que tudo se manifesta necessariamente
a matéria, o espírito, o intelecto, a vontade.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
ô, ana, que bonito isso daqui.
saudade!
Postar um comentário